Homem esfaqueado levou paulada na cabeça antes de ser atingido por golpes de facão
Publicado em: 31/08/2025 13:30

O homem assassinado a golpes de facão na noite de ontem (30), no bairro Taquarussu, morreu no local antes mesmo da chegada do socorro. Edvaldo Galeano Urunaga foi atingido com uma paulada na cabeça, e logo depois, levou várias facadas também na cabeça.
Os principais suspeitos pelo crime são seus sobrinhos: Keterson Fernandes Gimenes e Kenedy Deivid Pantaleão Ferreira. Após o crime, eles fugiram do local e seguem foragidos.
De acordo com as informações da polícia, o crime foi motivado por um desentimento por um saco de lixo deixado supostamente por Kenia Pantaleão [irmã de Kenedy] no corredor de passagem da vila de casas. O ato causou uma discussão entre Kenia e outra vizinha, momento em que Edvaldo interviu na intenção de agredir Kenia com um facão, e para defender a irma, Kenedy agrediu Edvaldo primeiro com um pedaço de pau e depois com o facão.
Conforme o relato, Kenedy golpeu Edvaldo com um uma paulada na cabeça, momento em que ele caiu no chão. Mesmo assim, Kenedy ainda pegou o facão da mão de Edvaldo e desferiu diversos golpes na cabeça da vítima. Logo depois, Keterson também pegou o facão e atingiu Edvaldo que morreu no local.
Conforme testemunhas, a vila localizada no bairro Taquarussu é constantemente frequentada por usuários de drogas, além de ser palco de diversas brigas e discussões entre vizinhos e familiares.
ENTENDA
Kenia Ana Pantaleão e Kenedy Deivid Pantaleão Ferreira são tios de Emanuelly Victória de Souza, de apenas 6 anos, que foi estuprada e morta na última quarta-feira (27), em Campo Grande.
A menina que também morava no local do crime que trata-se de um conjunto de kitnets, foi sequestrada por volta das 8h40 de quarta-feira (27), por Marcos Willian Teixeira Timóteo, de 20 anos. O corpo da pequena foi encontrado na noite do mesmo dia, na casa de Marcos, que era conhecido da família e morava na Vila Carvalho.
Quando os policiais encontraram o corpo, Marcos não estava na residência, mas foi encontrado na manhã seguinte por policiais civis. Ao reagir a abordagem policial, ele foi atingido por um tiro, foi socorrido, mas não resistiu.
Conforme adiantou o Correio do Estado, antes de fugir o criminoso chegou a ir até a casa de um conhecido para pedir um cavucate, ferramenta utilizada para cavar buracos, que possivelmente seria usada para enterrar o corpo de Emanuelly. Entretanto, como a família já estava em busca da criança, ele percebeu que não daria tempo e fugiu.
MAL ENTENDIDO
O Correio do Estado conversou com a tia de Emanuelly, Kenia Pantaleão, que afirmou que uma troca de informações erradas entre a família, fez com que todos acreditassem que a menina estava em segurança na casa da tia, mas no momento em que perceberam que ela realemente havia desaparecido, a pequena já estava morta.
Conforme o relato, Emanuelly foi deixada em casa dormindo, até o momento aos cuidados da avó paterna. Entretanto, imagens de câmeras de segurança mostram Emanuelly andando tranquilamente ao lado de Marcos, por volta das 8h40 de quarta-feira (27).
Kenya narra que estava em casa quando, entre o horário de 11h e meio-dia, recebeu uma mensagem da cunhada [mãe de Emanuelly], perguntando se a sua mãe [avó de Emanuelly], não levaria a criança de volta, já que Deivid [pai de Emanuelly] teria chegado para o almoço e estava perguntando da filha.
“Mandei dizendo que minha mãe não ia embora naquele momento, só que eu não tinha entendido… Foi quando a menina já estava sumida e minha cunhada achou que estava em casa comigo, já que ficava lá constantemente, gostava de mim e éramos próximas, ia para igreja conosco, levava ela em parques”, conta.
Após entenderem a dinâmica dos fatos, Deivid disse que Marcos William pegou a vítima por volta de 08h, voltando ao mesmo local às 11h já que ainda faria uma diária serviço naquele dia junto do pai da vítima. “Ficou a tarde inteira comigo, a minha filha lá na casa dele já morta”, conta.
O corpo de Emanuelly foi encontrado na noite de quarta-feira (27), na casa de Marcos, embaixo de uma cama, dentro de uma banheira infantil, que estava revestida com cobertores enrolados com fita adesiva.
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Fonte: Correio do Estado
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